pousada a
lua
aquieto a
cigana
que pulsa e
se alucina
em minhas
veias
buscando em
teu peito
decifrar-te
aliso os
lençóis
que apenas
hoje
resguardam o
teu cheiro
açoito
pantera
o teu calor
que por
míseros minutos
de minha toca
emana
manhã alta
sou humana
a aurora dita
o diário cultivo
escancarando
de meu
templo
cada pedra:
o lento
trepidar de um segundo