Recife em desatino.
Recife, é para ti meu verso torto:
palavra cravada no mangue.
Em ti, vi as paisagens
da poesia em desatino
de crianças mamelucas
em infâncias esquecidas
de ébrios em puro transe:
passistas de frevo em fantasia
reis e rainhas do maracatu
plenos em comunhão na ciranda
em que todos pactuamos
apenas o êxtase e a alegria.
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