quarta-feira, 3 de julho de 2013

O que foste

Tuas cores
a vida dos casebres plenos de Aurora.

Do rio
o sentido e as curvas
moldes do toque de teus dedos.

O amálgama dos Quatro Cantos
pedaços de tua carne e tutano.

Teu silêncio
o Recife em branco e preto.

De tua ausência
o meu renascimento:
marco zero fincado no dorso
cidade reconquistada.

2 comentários:

  1. Oi, seguindo! Poesias...sempre acalmando nossa alma, seja feroz como for.

    ResponderExcluir
  2. Fico feliz, Isabela! Obrigada! Que sejam os versos sempre nossa redenção.

    ResponderExcluir